IDF em negociações secretas com o Líbano para eliminar presença do Hezbollah na fronteira, entrega ultimato

França e EUA envolvidos em campanha de pressão internacional, assim como a UNIFIL; enviado da ONU afirma que Israel tomaria medidas necessárias para desmantelar o posto se o Conselho de Segurança não exigir sua remoção do Líbano.

Posições do Hezbollah ao longo da fronteira israelense

Israel está envolvendo diplomaticamente vários países, como França e Estados Unidos, para pressionar o Líbano a remover uma postagem do Hezbollah na fronteira com Israel. Autoridades israelenses estabeleceram uma linha vermelha, ameaçando tomar medidas caso o Hezbollah não remova as tendas. A IDF está aplicando pressão diplomática no exército libanês através da UNIFIL, mas não há expectativas de que a UNIFIL aja. Acredita-se que os Estados Unidos e a França sejam as principais esperanças nessa questão.

O Hezbollah estabeleceu cerca de 30 posições similares ao longo da fronteira com Israel, violando uma resolução da ONU que proibiu sua presença no sul do Líbano. Uma das postagens está localizada em Monte Dov, longe dos assentamentos israelenses e isolada em uma área densamente vegetada. Israel divulgou fotografias das tendas ao Conselho de Segurança da ONU, enfatizando que tomará medidas para desmantelar a postagem se não houver exigência de remoção pelo Conselho.

O objetivo de Israel é persuadir o Hezbollah e o exército libanês a resolverem pacificamente a questão. As IDF consideram as ações do Hezbollah provocativas e potencialmente escaladoras. Embora ameaças públicas estejam sendo feitas, Israel prefere uma solução pacífica. Os legisladores israelenses foram informados sobre a situação durante uma visita à área.

Em resumo, Israel está pressionando diplomaticamente o Líbano para remover uma postagem do Hezbollah na fronteira. O Hezbollah estabeleceu várias posições ao longo da fronteira, violando uma resolução da ONU. Israel divulgou fotografias das tendas ao Conselho de Segurança da ONU e ameaçou tomar medidas se não houver a remoção. A abordagem preferida por Israel é resolver a questão pacificamente, mas eles não têm expectativas de que a UNIFIL aja.

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Mossad revela confissão gravada de iraniano enviado para atacar israelenses no Chipre

Yousef Shahbazi Abbasalilo, interrogado em solo iraniano por agentes, revela que foi enviado pelo IRGC para atacar empresário israelense; Mossad afirma que seus agentes alcançariam qualquer pessoa com intenção de atacar judeus e israelenses.

O serviço de inteligência de Israel, Mossad, revelou novos detalhes sobre a captura de um esquadrão terrorista iraniano no Chipre. O esquadrão tinha como alvo israelenses e judeus, tanto na ilha quanto em outros lugares. Um alto funcionário do Mossad afirmou que eles irão alcançar qualquer pessoa que planeje ataques terroristas contra judeus, inclusive no Irã. Yousef Shahbazi Abbasalilo, comandante do esquadrão, forneceu uma confissão detalhada que levou à captura do grupo pelas autoridades de segurança cipriotas.

O Mossad acusa o Irã de estar por trás do esquadrão terrorista, que incluía cidadãos paquistaneses. O Mossad forneceu informações às autoridades cipriotas, resultando nas prisões. O serviço de inteligência prometeu continuar agindo para prevenir ataques contra judeus e israelenses, mesmo em solo iraniano.

Abbasalilo revelou detalhes sobre o ataque planejado, incluindo os oficiais do Corpo de Guardiões da Revolução do Irã responsáveis pelo complô. Ele também mencionou os métodos de operação, as armas fornecidas e os meios de comunicação utilizados. O Mossad mostrou um vídeo mostrando o bilhete de avião de Abbasalilo do Irã para o Chipre, assim como evidências das comunicações entre o esquadrão e seus contatos iranianos.

Abbasalilo entrou em contato com operativos locais de inteligência iranianos no Chipre, que o ajudaram a obter armas e transporte. Seu plano era vigiar alvos israelenses e assassiná-lo em um local isolado. Quando as autoridades cipriotas descobriram seus planos, Abbasalilo foi instruído a se livrar imediatamente de sua arma e escapar para o Irã.

Vários ataques terroristas planejados contra israelenses no Chipre, Turquia, Geórgia e Grécia foram frustrados nos últimos dois anos. Esses esforços fazem parte de uma série de tentativas iranianas de atacar americanos, europeus e inimigos do regime. O Mossad destacou a importância da cooperação com agências de inteligência internacionais na prevenção de ataques terroristas iranianos. A agência de espionagem israelense elogiou a cooperação com as autoridades de segurança cipriotas, que foram fundamentais para evitar o ataque terrorista no Chipre.

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Antissemitismo renasce na América Latina

Além de seu duro preço em sofrimento humano e divisões cada vez mais amargas, a guerra em Gaza despertou o monstro adormecido do antissemitismo na Europa. Eu não diria o mesmo para a América Latina, embora haja sinais de que a fera pode estar despertando.

Alguns governos latino-americanos indicaram sua insatisfação com os atos de Israel. Chile e Brasil chamaram seus embaixadores, Fidel Castro acusou os israelenses de genocídio e todos os governos favoráveis à revolução populista na Venezuela condenaram publicamente Israel pela guerra. Embora essa rejeição política não seja antissemítica, algo novo está surgindo na mídia social em língua espanhola, principalmente entre os jovens, onde a condenação a Israel muitas vezes é acompanhada de discursos antissemitas. A América Latina não é especialmente antissemita, mas há o perigo de que se torne.

Em 1938, Jorge Luis Borges descreveu o antissemitismo na Argentina como um “fac-símile” baseado em modelos europeus. Isso foi uma verdade durante décadas, não apenas na Argentina mas em outros pontos da América Latina, onde o antissemitismo se baseou em dois ódios importantes: o antigo antijudaísmo da tradição católica espanhola e o racismo europeu moderno dos séculos 19 e 20. Nos últimos anos, porém, esses sentimentos foram reforçados por uma terceira influência —o conflito israelense-palestino— e se desenvolveu em um novo e inesperado preconceito: o antissemitismo de esquerda.

Desde os primeiros dias da conquista, no século 16, até meados do século 17, ondas de imigrantes judeus da Espanha e de Portugal chegaram ao Novo Mundo. Como o judaísmo e o islamismo foram proibidos na península Ibérica depois da reconquista pelos Exércitos cristãos, esses imigrantes ficaram conhecidos como “conversos” ou convertidos, que muitas vezes disfarçavam sua prática do judaísmo e assim eram chamados de “marranos”, ou judeus secretos.

O estudioso Jonathan Israel descreveu essa primeira migração para o Novo Mundo e suas consequências. Esses exilados instruídos estabeleceram uma impressionante rede financeira e comercial que abrangia continentes. Mas quando elas foram cortadas pela Inquisição no século 17, essas gerações desapareceram da memória popular, deixando apenas alguns vestígios culturais, como os muitos nomes portugueses judaicos que se espalharam pela América Latina. Talvez por causa de seu rápido desaparecimento na população em geral, não se desenvolveu qualquer variedade nativa de antissemitismo em relação a eles.

Na Espanha a história é um pouco diferente. Havia judeus na Espanha antes do nascimento de Cristo, e embora tenham sido oficialmente expulsos em 1492 sua presença havia sido tão vital para o país que continuou marcando a Espanha até hoje. O antigo antijudaísmo continua vivo no discurso cotidiano, na lenda popular e entre setores influentes da opinião pública, mas sua contrapartida positiva não está menos viva em um culto de respeito pelo legado dos sefardim (antiga comunidade judia espanhola) e uma tradição liberal de interesse pelas tradições judaicas.

No final do século 19, os países da América Latina pós-independência receberam novas levas de imigrantes judeus. Muitos fugiram da perseguição na Rússia e na Europa oriental, e a maioria rumou para a Argentina. Quando o antissemitismo reforçado pelo nazismo se ergueu na Europa, milhares de judeus poloneses (entre eles meus pais e avós) vieram para o México nos anos 1920 e 30. Aqui eles encontraram, como na maior parte da América Latina, uma tolerância geral —embora a Argentina fosse um caso um pouco mais complicado.

Então veio a Segunda Guerra Mundial e o auge da propaganda nazista. Quando a guerra irrompeu, parte da imprensa latino-americana, um segmento da opinião pública e vários intelectuais, políticos e empresários da direita simpatizaram com o Eixo, animados em parte pelo antiamericanismo e o traço negativo de admiração pelo caudilhismo político. A literatura antissemita foi amplamente divulgada (como os “Protocolos dos Sábios de Sião” e “Mein Kampf”). De particular importância no México foi a revista “Timón”, fundada pela embaixada alemã e dirigida por José Vasconcelos, um proeminente escritor e filósofo mexicano.

Depois da guerra, a disseminação do conhecimento sobre o Holocausto e o crescente prestígio de Israel incentivaram um período bastante pacífico para os judeus latino-americanos. Mas então Perón deu as boas-vindas aos nazistas que fugiram da Alemanha derrotada, permitindo que eles deixassem uma marca racista na sociedade argentina.

Em 1976, durante um período caótico na Argentina, os militares tomaram o poder e iniciaram um regime selvagem de tortura e assassinato de esquerdistas e liberais. Como mostrou Jacobo Timerman no livro “Prisoner Without a Name, Cell Without a Number” (prisioneiro sem nome, célula sem número), o antissemitismo argentino —especialmente forte entre a elite fundiária e militar, assim como na Igreja Católica— criou uma situação em que os judeus que caíram nas mãos da Junta Militar foram tratados, como no caso de Timerman, com antissemitismo nazista. É marcante a descrição pelo autor de uma sessão de tortura elétrica durante horas, em que não houve perguntas, apenas gritos de “Judeu, judeu!” —e sua lembrança da tortura em uma sala com uma foto de Hitler na parede.

O terror terminou com a queda do regime em 1983, mas em 1994 um ataque do Hizbullah (aparentemente apoiado pelo Irã com cúmplices locais) ao Centro Comunitário Judaico em Buenos Aires matou 85 pessoas. Foi o segundo ato terrorista antijudaico em Buenos Aires em dois anos. A inquietação no Oriente Médio havia afetado desastrosamente a comunidade judaica latino-americana. E a raiva compreensível pela ocupação israelense dos territórios subitamente cresceu em um movimento que se tornou um antissemitismo de esquerda, especialmente forte nos círculos universitários.

Dois outros fatores também influenciaram as atitudes em relação aos judeus: o elemento antissemita (pró-palestino) que foi introduzido no “chavismo” na Venezuela e o crescimento das redes sociais, onde se podem encontrar todos os lugares-comuns do antissemitismo de direita, muitas vezes sancionados por professores de esquerda.

Os bombardeios a Gaza intensificaram enormemente essas reações. Uma solução justa no Oriente Médio poderia abrandar o antissemitismo não apenas na América Latina, mas em todo o mundo. As perspectivas não são animadoras, mas talvez possíveis. Por ora, cada país deve discutir suas próprias reações ao problema —e também as comunidades judaicas, que deveriam participar livremente dessas discussões em um espírito crítico assim como autocrítico.

Enrique Krauze é historiador, editor da revista literária “Letras Libres” e autor de “Redeemers: Ideas and Power in Latin America”.

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Novos rumos

A partir de hoje o blog assume uma nova cara, deixar de reportar politica e cotidiano israelense para começar a tratar de um assunto que vem surgindo nas principais paginas de jornais ao redor do mundo. O Antissemitismo. A partir de hoje o blog passa a ser um agregador e consolidador de noticias e reports de atos anti semitas, no Brasil e no mundo.

Toda denuncia será bem-vinda e os canais de comunicação do blog com os leitores estão abertos, através do tweeter, facebook e e-mail.

Em breve atingiremos outras redes sociais como instagram, tumbler etc…

Aguarde!

Israel Hoje

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Israel estuda reativar plano de colonização condenado em 2010

Projeto interrompido após crise diplomática com os Estados Unidos pode ser reativado 

Baz Ratner / Reuters

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursa em Jerusalém nesta quarta-feira 21/11/201

Um membro do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o país não pretende desistir das novas colônias

O Ministério israelense do Interior quer reativar um projeto de construção de 1.600 casas em Ramat Shlomo, uma colônia judaica de Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel, apesar de o plano ter sido condenado por Washington em 2010, declarou uma porta-voz esta segunda-feira.

“A comissão do Ministério do Interior para Jerusalém se reunirá em duas semanas para abordar eventuais objeções a este programa (de construção), aprovado há mais de dois anos”, informou a porta-voz à AFP.

“A comissão deverá decidir em seguida se levará em conta algumas das objeções, e agirá em consequência disso”, acrescentou a porta-voz, destacando que “levará algum tempo antes de que as casas sejam postas à venda”.

O projeto tinha sido suspenso após causar uma grave crise diplomática entre os Estados Unidos e Israel, durante uma visita a Jerusalém do vice-presidente americano Joe Biden, em março de 2010.

Ramat Shlomo é uma colônia habitada por judeus ultraordotoxos no setor oriental de Jerusalém, em sua maioria habitado por árabes e anexado por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967. A comunidade internacional não reconhece a anexação.

O governo israelense informou nesta segunda-feira que não desistirá, apesar das pressões internacionais, da construção de novas colônias em resposta ao reconhecimento da Palestina como Estado observador não membro da ONU, afirmou à AFP uma fonte do gabinete do premier Benjamim Netanyahu

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Israel concede divórcio a casal gay apesar de proibir união

Pela primeira vez em Israel, um casal gay obteve permissão para se divorciar – uma decisão contraditória, uma vez que o casamento entre pessoas do mesmo sexo não possui status legal no país.



O juiz Yehezkel Eliyahu, da vara de família Ramat Gan, na região de Tel Aviv, concedeu o divórcio a Uzi Even, de 72 anos, e seu parceiro há 23 anos, Amit Kama, 52. Especialistas legais enxergam que o acontecimento pode abrir precedentes para os direitos dos gays em um país cujas tradições familiares são fortes e cortes religiosas supervisionam casamentos, divórcios e enterros.

 

O Ministério do Interior ainda teria o poder de vetar a decisão, mas o processo provavelmente teria que passar pela justiça, explicou à agência Reuters Judith Meisels, advogada do casal. Em 2006, uma decisão da Suprema Corte forçou o mesmo ministério, liderado por um gabinete ultra ortodoxo, a reconhecer casamentos entre pessoas do mesmo sexo realizados fora do país.

“A ironia é que, por um lado, é um começo de revolução civil, e por outro, é baseado em divórcio em vez de casamento”, disse Kama. Ele e Even, ambos israelenses, se casaram em Toronto em 2004, não muito tempo depois de o país legalizar o casamento gay. Eles conseguiram obter um registro do casamento em Israel, apesar de o documento não ter valor legal. Como não cumpriam os requerimentos de moradia canadenses, demoraram meses até finalizar os trâmites de dissolução. Ao mesmo tempo, em Israel, cortes rabínicas ignoraram o processo, Kama explica.

Por isso, o casal recorreu às varas de família. “É a primeira vez na história israelense que um casal judeu obtém um divórcio assinado por uma autoridade e não por um rabino, e acho que aí existe um potencial significativo para casais de sexos diferentes”, afirma Zvi Triger, vice-reitor da escola de Direito Haim Striks.

 

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Gaza retoma atividades após oito dias de bombardeios

(Efe) CIDADE DE GAZA – A Faixa de Gaza vai recuperando pouco a pouco nesta quinta-feira, 22, suas atividades cotidianas e seus habitantes já saem às ruas após o cessar-fogo que entrou em vigor na noite de ontem, após oito dias de intensos bombardeios israelenses, que deixaram 162 mortos e 1,3 mil feridos. O comércio da maior cidade abriu hoje, e só permaneciam fechadas nesta manhã as lojas que ficaram abertas até altas horas da noite, quando as ruas da cidade se encheram de moradores comemorando a trégua acertada entre Hamas e Israel.

Palestinos comemoraram a trégua ontem na Faixa de Gaza - Ali Ali/Efe
Ali Ali/Efe
Palestinos comemoraram a trégua ontem na Faixa de Gaza

Além disso, os soldados da polícia do Hamas voltaram às ruas, assim como homens armados e uniformizados de outros corpos de segurança vinculados ao movimento islamita alocados em várias esquinas. De tempos em tempos, vans com insígnias do Hamas circulam pela cidade e divulgam em alto-falantes mensagens nacionalistas e de vitória pelo final da ofensiva israelense com uma trégua que impediu uma incursão por terra na faixa palestina.

Apesar dos ânimos triunfalistas, também podem ser vistas cenas de destruição, com vários edifícios atingidos, janelas quebradas e escombros deixados pelos ataques aéreos que vários operários estão limpando. As escavadeiras e os carrinhos de mão em que se acumulam os escombros e entulhos interrompem em vários casos o trânsito que retornou à Cidade de Gaza, com os frequentes engarrafamentos, pela primeira vez em mais de uma semana.

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Dois foguetes foram disparados do sul do Líbano em direção a Israel, diz fonte libanesa

(AFP) Dois foguetes foram disparados nesta quarta-feira (21) à noite do sul do Líbano em direção a Israel, declarou uma autoridade dos serviços de segurança libaneses.

“Um dos foguetes caiu em território libanês e o outro seguiu sua trajetória para Israel”, afirmou à AFP esta autoridade que pediu para não ser identificada, sem indicar onde havia caído.

O Exército e as forças de segurança foram mobilizadas imediatamente na região, acrescentou.

Na segunda-feira, os soldados libaneses encontraram no sul do país dois foguetes prontos para ser disparados em direção a Israel, informou uma fonte militar.

Israel e Líbano estão oficialmente em guerra (na guerra de 2006 foi assinado apenas um cessar-fogo, sendo assim, oficialmente, este países ainda estão em guerra). O movimento xiita libanês Hezbollah, que travou uma guerra contra o Estado de Israel em 2006, apoia os grupos armados palestinos na Faixa de Gaza.

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Foguetes de Gaza atingem Israel uma hora após início do cessar-fogo, diz polícia

(UOL) Militantes palestinos dispararam 12 foguetes da faixa de Gaza contra Israel uma hora após o início do cessar-fogo entre israelenses e palestinos, anunciado nesta quarta-feira (21), informou um porta-voz da polícia israelense.

Israel e o movimento palestino Hamas concordaram com um cessar-fogo proposto pelo Egito, que entrou em vigor às 21h locais (17h em Brasília), a fim de dar uma trégua ao conflito de oito dias na faixa de Gaza, que já matou mais de 140 palestinos e cinco israelenses.

Segundo o porta-voz Micky Rosenfeld, os 12 artefatos caíram em áreas abertas e não causaram danos nem deixaram vítimas. “Não mudamos nosso modo de alerta e seguimos vigilantes”, disse.

Já uma porta-voz militar israelense disse que o sistema antimíssil do país interceptou alguns dos foguetes. Ela acrescentou que Israel parou com todos os ataques aéreos contra Gaza após a entrada em vigor do cessar-fogo.

Cessar-fogo

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta quarta que aceitou o cessar-fogo por recomendação do presidente norte-americano, Barack Obama.

“O primeiro-ministro falou com o presidente Obama e aceitou sua recomendação de dar uma oportunidade à proposta egípcia de cessar-fogo”, afirmou um comunicado do escritório de Netanyahu. O premiê também “agradeceu ao presidente dos EUA seu apoio durante a operação e sua ajuda no sistema (antimísseis) Cúpula de Ferro”, continuou a nota.

Obama, por sua vez, conversou hoje por telefone com Netanyahu para felicitá-lo por aceitar o cessar-fogo. “O presidente elogiou o primeiro-ministro por aceitar a proposta egípcia de cessar-fogo, e também reiterou que Israel mantém o direito de defender-se”, indicou um comunicado da Casa Branca, sede do governo americano.

O cessar-fogo foi anunciado no Cairo, capital do Egito, pelo chanceler egípcio, Mohamed Kamel Amr, e pela secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton

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Cessar-fogo não é respeitado pelo HAMAS

2 horas dentro do cessar-fogo e foguetes ainda estão sendo disparados contra civis israelenses. 12, até agora.
Israel não esta retaliando.

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